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domingo, 29 de julho de 2018

Entenda porque vale a pena votar NULO


Se em minha consciência o sistema político brasileiro é altamente propenso à corrupção, e se a realidade me mostra que a simples substituição dos atores não muda o enredo da peça, neste caso eu deveria me abster de votar. Ora, que tipo de consciência é a minha que fica indignada com a corrupção, mas que não se constrange em votar em candidatos a corruptos? Ninguém que preserva em si um pouco de dignidade moral deveria votar num potencial ladrão. Reclamos da ladroagem e nos revoltamos com a roubalheira na política, mas ignoramos, sem o menor senso do pudor, que eles estão lá exatamente porque os elegemos. No âmbito do consumo, o boicote já se mostrou altamente eficaz, levando muitos comerciantes e indústrias a mudarem suas condutas e melhorarem seus produtos e serviços. Quando votamos nulo, anunciamos em alto e bom som que o “produto” político brasileiro que nos é oferecido está em péssimas condições e que precisa ser melhorado. Não podemos nos conformar com esta estrutura política de conveniências, em que os interesses pessoais e partidários de políticos permanecem acima dos interesses da coletividade.  Não podemos tolerar uma estrutura em que as leis que beneficiam os agentes públicos sejam feitas e aprovadas por eles mesmos, sem qualquer consulta popular. Que tipo de Democracia é essa que obriga um cidadão a deixar sua casa, contra sua própria vontade, para votar? A incoerência e de uma proporção tão absurda que transforma o sentido de "democracia" exatamente no seu oposto, ou seja: "ditadura". Enquanto o voto facultativo é preceito essencial nos países desenvolvidos, o voto obrigatório é característica típica de países autoritários. O voto obrigatório, no Brasil, é um dos muitos resquícios de leis restritivas que ainda prevalecem.

Retirado de http://www.poeteiro.com/2016/07/5-razoes-para-votar-nulo.html

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Por que experimentos em animais não são necessários

(O artigo abaixo foi escrito e publicado pela Dra em Medicina Veterinária Corina Gericke em 2009, no site Doctors Against Animals Experiment Germany).

A maioria dos cientistas e grande parte da sociedade alegam que as experiências em animais são necessárias para testar a segurança dos produtos e para a descoberta de novos medicamentos para doenças humanas. No entanto, elas são ineficazes para a avaliação real dos efeitos e riscos das substâncias para os seres humanos. Cientistas, políticos e cidadãos estão cada vez mais reconhecendo que as experiências com animais não cumprem o que prometem, e que os seus resultados não são diretamente aplicáveis ​​aos seres humanos.
Experiências em animais são perigosas
Alega-se frequentemente que a experimentação animal é indispensável, pois os testes em um “organismo completo” são supostamente necessários no processo de desenvolvimento de drogas farmacêuticas. Os animais podem muito bem ser “organismos completos”, mas eles são os errados. Os animais e os seres humanos diferem consideravelmente no que diz respeito à anatomia, fisiologia e metabolismo. Mesmo animais de espécies diferentes podem reagir de forma bastante diferente para os mesmos produtos químicos e medicamentos farmacêuticos. Não é possível prever como um ser humano irá reagir com base nos resultados de experiências realizadas em animais.
Um estudo realizado pela empresa farmacêutica Pfizer chegou à conclusão de que um seria melhor “jogar uma moeda para cima” do que confiar em experiências com animais para responder a perguntas sobre substâncias cancerígenas. (1)
Por outro lado, nunca se saberá quantas drogas farmacêuticas benéficas não chegam a ser liberadas e são prematuramente abandonadas a partir de resultados enganosos em ensaios com animais. Muitas drogas que são altamente benéficas nos dias de hoje, tais como a aspirina, o ibuprofeno, a insulina, a penicilina ou o fenobarbital, não estariam disponíveis se tivessem contado com a experimentação animal no passado, pois essas substâncias induzem danos graves em certas espécies de animais devido a diferentes processos metabólicos. Elas teriam falhado completamente se fossem submetidas aos procedimentos atuais aplicados no desenvolvimento de ingredientes ativos.
Dezenas de milhares de animais devem morrer para cada produto. Na maioria dos casos, os produtos testados nem sequer representam avanço para a ciência médica. Pelo contrário; na Alemanha, cerca de 2500 novos pedidos de aprovação da indústria farmacêutica são apresentados a cada ano, dos quais existe apenas uma verdadeira inovação de dois em dois anos. (3) De todo o resto, ou já existe algo muito similar, ou são simplesmente desnecessárias. Por exemplo, a empresa Bayer redefiniu a condição completamente normal de homens idosos como uma “síndrome de deficiência de testosterona”, a fim de criar um novo mercado para as drogas hormonais. Há cerca de 60 mil drogas disponíveis no mercado alemão. Muitas delas são idênticas, apenas comercializadas sob nomes diferentes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, apenas 325 medicamentos são realmente essenciais. ( 4)
As experiências com animais em nada contribuem para o desenvolvimento de novos tratamentos. A indústria farmacêutica realiza-os apenas para “cobrir a sua responsabilidade” no caso de algo dar errado com um de seus produtos.
Experiências com animais são má ciência
Como a maioria das doenças humanas não ocorrem em animais não-humanos, os seus sintomas são simulados utilizando “organismos modelo”. Por exemplo, a fim de induzir a doença de Parkinson, é injetada em macacos, ratos ou camundongos uma neurotoxina que destrói as células cerebrais. O câncer é induzido em ratos por meio de engenharia genética ou de células cancerosas injetáveis​​. Acidentes vasculares cerebrais são causados ​​em camundongos através da inserção de uma linha em uma artéria cerebral. A diabetes em ratos é causada pela injeção de uma toxina que destrói as células produtoras de insulina no pâncreas. Os ataques cardíacos são simulados em cães pela contração de uma artéria coronária com um laço.
Os sintomas artificialmente induzidos não têm nada em comum com as doenças humanas que deveriam simular. Aspectos importantes das origens dos distúrbios, tais como dieta, hábitos de vida, o consumo de drogas, as influências ambientais prejudiciais, estresse e fatores psicológicos e sociais, não são levados em consideração. Os resultados dos estudos que utilizam animais são, portanto, enganosos e irrelevantes.
Na verdade, a pesquisa com base em experimentação animal falha repetidamente. 92% das potenciais drogas farmacêuticas que são consideradas efetivas por testes em animais, sendo tidas como eficazes e seguras, não passam em ensaios clínicos (5), quer por causa da eficácia insuficiente ou de efeitos secundários indesejáveis​​. Dos 8% das substâncias que são aprovadas, metade são posteriormente retiradas do mercado porque os efeitos colaterais mesmo letais nos seres humanos tornam-se evidentes. (6)
Por exemplo, acreditou-se que a “invenção” do camundongo com câncer seria a chave há muito procurada para combater tumores malignos. Em meados dos anos 80, os investigadores da Universidade de Harvard conseguiram inserir um gene de câncer humano no genoma de ratos, de modo que os roedores prematuramente desenvolveram tumores. Este rato geneticamente modificado foi o primeiro mamífero a ser patenteado, nos EUA em 1988 e na Europa em 1992. Desde então, dezenas de milhares de camundongos com câncer têm sido “curados”, mas todos os tratamentos que tiveram “êxito” em roedores falharam em seres humanos.
A partir da pesquisa experimental em animais, cientistas anunciam regularmente descobertas para todos os tipos de transtornos. Testes em animais mostraram supostamente um ou outro método de tratamento de sucesso no combate à doença de Alzheimer, ou à doença de Parkinson, esclerose múltipla, câncer, ateriosclerose, etc. No entanto, as expectativas dos pacientes acometidos são quase sempre frustradas, e nunca se ouviu falar de curas milagrosas célebres. Isso ocorre simplesmente porque os seres humanos não são ratos.
Os estudos científicos estão cada vez mais lançando dúvidas sobre os benefícios de experiências com animais. Eles provam que os resultados dos testes em animais muitas vezes não se correlacionam com os conhecimentos obtidos a partir de seres humanos, e que esses ensaios são, muitas vezes irrelevantes para a aplicação clínica em humanos.
Em uma meta-estudo inglês, foram comparados os resultados de diferentes métodos de tratamento em animais e humanos com base em publicações científicas relevantes. Apenas três dos seis distúrbios investigados mostraram correlações. (7)
Um outro estudo comparativo de uma equipe de pesquisadores britânicos determinou que os resultados dos estudos realizados em animais e seres humanos diferem muito consideravelmente e com frequência. De acordo com o estudo, os resultados inexatos de experiências com animais podem colocar em risco os pacientes e também são um desperdício de recursos de financiamento das pesquisas. (8)
Em um estudo na Alemanha, 51 aplicações para experiências com animais que foram aprovadas na Bavaria foram analisados ​​no que diz respeito à sua aplicação clínica. A equipe de pesquisa descobriu que, mesmo dez anos depois, não houve um único projeto que havia sido comprovadamente implementado em medicina humana. (9)
A experimentação animal não é apenas inútil, é até mesmo prejudicial. Ela resulta em conclusões de uma segurança que não existe, e os falsos resultados que ela oferece apenas impedem o progresso da medicina.
Experiências com animais são imorais
Independentemente das inúmeras razões científicas, também existem razões éticas para rejeitar experimentos com animais. A cada ano, pelo menos 115 milhões de animais morrem nos laboratórios da indústria química e farmacêutica, em universidades e outros institutos de pesquisa. (10) A experimentação animal degrada os animais como “organismos modelo” para instrumentos de medição descartáveis. No entanto, os animais são criaturas sencientes, capazes de sofrer. A experimentação animal não é compatível com uma medicina eticamente justificável e com a Ciência.
Métodos que não testam em animais são boa CiênciaColocar um fim às experiências em animais não significa o fim da investigação médica. Pelo contrário – a mudança para estudos em seres humanos, por exemplo, nas áreas de epidemiologia, pesquisa clínica, segurança, saúde ocupacional e medicina social levaria a progresso médico real. Testar métodos sem a utilização de animais, utilizando células e tecidos humanos combinados com programas especiais de computador, produziria resultados exatos e concludentes, em oposição às experiências com animais.Modelos de computador sofisticados são capazes de fornecer informações sobre a estrutura, o efeito e a toxicidade de substâncias, tais como novos medicamentos ou produtos químicos. Microchips combinam métodos de computador e in vitro: em um sistema de dutos e câmaras, microchips são colonizados com células humanas de diferentes órgãos. Assim, é possível testar o efeito de uma substância experimental sobre os órgãos individuais, bem como a forma como é metabolizada e se quaisquer resíduos de produtos tóxicos são formados. (11)Experimentos que não precisam ser substituídos
Aqueles que acreditam que as experiências com animais são realizadas a fim de desenvolver novas tratamentos para as pessoas doentes estão profundamente enganados. Muitos experimentos com animais realizados como pesquisa pura nem sequer simulam o benefício da medicina.
Exemplos de experiências com animais aprovadas e realizadas na Alemanha:
  • Na Universidade de Leipzig, foi descoberto que a hibernação protege o tecido neural de hamsters e pode, assim, prevenir a doença de Alzheimer. (12)
  • No Instituto Federal de Pesquisa em Nutrição e Alimentação de Karlsruhe, carotenóides foram misturados em um leite substituto para bezerros, a fim de descobrir por que tomates e melões são tão benéficos para a saúde dos seres humanos. (13)
  • A fim de investigar os efeitos de choque acústico agudo na parte interna do ouvido de porquinhos-da-índia, os animais foram submetidos ao som de tiros de espingarda de altíssimos decibéis, e em seguida foram mortos (14)
  • No Instituto de Pesquisa Aviária em Wilhelmshaven, 22 gaivotas capturadas em uma ilha alemã do Mar do Norte foram totalmente privadas de alimentação durante seis dias. O objetivo era descobrir em quanto tempo as gaivotas podem morrer de fome. (15)
  • Em Ulm, uma equipe de pesquisadores foi investigar os efeitos da gravidade sobre o desenvolvimento e o bioritmo de diferentes espécies animais durante anos. Por exemplo, uma aparelhagem foi montada, com a qual as medições podiam ser realizadas em escorpiões vivos ao longo de um período de vários meses. Os animais eram afixados e imobilizados sobre uma placa. Eletrodos eram inseridos nos olhos, nos músculos das pernas, no cérebro e no corpo para medir continuamente as correntes nervosas. (16)
Não há necessidade de se procurar métodos que não testam em animais para substituir tais projetos de pesquisa. Estes experimentos com animais podem ser eliminados sem substituição, ou porque os dados humanos já estão há muito tempo disponíveis, ou porque seus resultados são completamente irrelevantes para a saúde humana.
Por que experiências em animais ainda são realizadas?
O apego às experiências com animais não tem razões científicas, mas é baseado principalmente na tradição. Há mais de 150 anos atrás, o fisiologista francês Claude Bernard (1813-1878) defendia experimentos com animais como sendo a pedra angular de toda a visão médica e científica. A doutrina de Bernard sobrevive em um paradigma científico contemporâneo que apenas aceita os resultados que são analiticamente explicáveis, bem como mensuráveis e passíveis de reprodução. Dentro do âmbito do presente sistema científico, as doenças se tornam defeitos técnicos, e os animais, instrumentos de medição.
Assim, a qualidade de um pesquisador não é medida pelo número de pessoas que ele tem ajudado, mas sim pela quantidade de publicação científica. Fiel ao lema “Publicar ou perecer”, só é possível alcançar um perfil no mundo da ciência por meio de uma longa lista de publicações em revistas científicas de renome, e o montante do financiamento para pesquisa depende da lista de publicações. Este financiamento é investido em novos experimentos com animais, o que resultará novamente em uma nova publicação. Este sistema absurdo se retroalimenta e devora quantidades incríveis de fomento à pesquisa, recursos de terceiros ou bolsas de estudo, sem qualquer benefício para as pessoas doentes.
Uma outra razão para que a experimentação animal seja mantida em algumas áreas é a falta de apoio financeiro para a investigação livre de uso de animais, bem como os procedimentos demorados para aprovação da aplicação de métodos in vitro.Finalmente, experimentos com animais servem à indústria farmacêutica como um meio de protegê-la da responsabilidade. Se algo der errado com uma droga, o fabricante pode apontar para os ensaios em animais realizados sem os efeitos colaterais decorrentes. As experiências com animais são também muito populares na indústria farmacêutica uma vez que podem ser usadas para provar qualquer coisa que se queira. Só precisa necessariamente haver uma espécie e uma configuração de testes que irá entregar os resultados desejados.
Conclusão
A experimentação animal não só significa métodos cruéis e, portanto, anti-éticos, mas também métodos que não podem ser considerados científicos e que não têm direito a um lugar na medicina e na ciência do século XXI.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Doideiras de Mr. Kubrick em Sampa

O MIS apresenta Stanley Kubrick, inédita na América Latina. Realizada em parceria com a Mostra Internacional de Cinema, a exposição reúne a singularidade das obras e influências do diretor na trajetória do cinema mundial a partir de centenas de documentos originais, como materiais em áudio e vídeo e diversos objetos de cena, documentos e fotos utilizados em seus longas-metragens.

Stanley Kubrick | Ingressos
Online
R$ 20 (não há venda de meia-entrada)
Ingressos somente antecipados à venda a partir de 1/10 pelo site:www.ingressorapido.com.brAtenção: O visitante que realizar a compra antecipada não pode utilizar o ingresso em outra data que não a requerida.
Recepção MISR$ 10 (inteira) R$ 5 (meia)
Ingressos para a mesma data da visitação à venda nos horários: quartas às sexta-feiras, das 12h às 20h; sábados, das 10h às 21h; domingos e feriados, das 11h às 19h. Terças-feiras: Ingresso gratuito.

domingo, 13 de outubro de 2013

Boletim Marmota - Exótica Cidade parte 1

Uma síntese das aventuras de Rafael Marmota pelas ruas de São Paulo, detendo seu olhar nos pitorescos aspectos humanos e na efervescência cultural:


Boletim Marmota - Pic Nic Medieval

terça-feira, 19 de março de 2013

Um conto singelo


Um conto inédito de
Rafael Bahov Shinnishi

"Ao despir a ceroula notei as bolhas que inundavam meu cotovelo"




Meu marido é um cara estranho pacas. Estávamos retornando da Sibéria quando ele me veio com essa história esquisita.
"Lu, você já reparou no grau de importância que costumamos dar aos títulos das short stories que escrevemos?"
A Sibéria é um lugar tão horrendamente frio e inóspito que, por mais que já tenhamos visitado dezenas de vezes por conta da nossa troca de casais quadrimestral, eu nunca me acostumo com a sensação de alívio que sinto quando estamos quase chegando no conforto do nosso lar afegão.
"Nós negligenciamos os títulos?"
"Ao contrário! Nós superestimamos os nomes dos nossos contos".
"Você notou isso agora, do nada?"
"Sim. Fui acometido por um insight repentino".
Odeio palavras e termos norte-americanos. As raízes de tal ojeriza remetem à um trauma infantil. Eu acabara de completar seis anos quando meus brinquedos novos vieram acompanhados de um delírio febril que provocou uma visão horrorosa: um indivíduo fantasiado de extraterrestre dava três chutes na porta da cozinha e tentava me sufocar com o edredom da minha avó. O problema não foi o medo de morrer. Vivo irritada até hoje porque o assassino insistia em assobiar "Singin in the Rain".
"Alguém disse isso a você?"
"Absolutamente! Eu sempre me refiro aos meus pensamentos dessa maneira. Insights."
"Dudu, estou perguntando se alguém questionou os nossos títulos. Eu sei muito bem que você usa o termo insight pra quase tudo. Lembra? Você ouviu isso num filme."
"Foi no Rei Leão, né?"
"Não. No Rei Leão você chorou sem parar".
Eduardo e eu ficamos famosos por causa dos nossos livros de contos escritos a quatro mãos. Quando da entrega do nosso primeiro original, o editor grunhiu qualquer coisa dando a entender que não venderíamos o livro sequer aos nossos parentes consanguíneos, mas a resposta do público o calou. Vendemos mais que desodorante para dromedário. Mais do que desodorante para dromedário vende no Afeganistão, claro".
"É mesmo. Que vergonha".
"Eu que o diga. Minha mãe vive jogando isso na minha cara".
"Que você casou com um cara que chorou ao assistir O Rei Leão?"
"Exatamente".
"Podemos retornar aos títulos dos nossos contos?"
"Psiu. Fala baixo. Tem um carro suspeito em frente da nossa casa".
"Caceta! Tem mesmo. É um Lada. Você já tinha visto um Lada no Afeganistão?"
"É o primeiro. E agora? Entramos em casa ou damos mais uma volta no quarteirão?"
Optamos por entrar na casa dos gêmeos Gzifa e Zelgai, convenientemente esquecida aberta.
Ficamos imersos nos mais hitchcockiano dos silêncios, sendo que esse só foi quebrado por três violentos chutes na porta da cozinha.

domingo, 17 de março de 2013

Romero Britto e sua "arte" chata

Romero Britto confecciona uma arte de produção em massa, sua obra se assemelha a um produto de consumo, é imediatista, não provoca reflexão, não contesta a realidade. Por isso que eu considero o Romero Britto como sendo o Paulo Coelho das Artes Plásticas. Horrível. Péssimo. Uma amiga acabou de me dizer que esses dois indivíduos merecem o respeito dela por terem alcançado o "sucesso". Esses caras fazem sucesso. Ok. Concordo com ela. Mas não é por isso que terão meu respeito, tampouco consumirei suas "obras". E como seria esse sucesso? Enganar as pessoas vendendo para elas a ideia de que "todos são capazes de prosperar na vida, se você não prosperou, a culpa é sua" é sinônimo de sucesso? Vender milhares de exemplares não importando qual seja o conteúdo que você está propagando é "sucesso"??? Olha, pra mim isso se chama "charlatanismo" e "mediocridade literária". 

domingo, 16 de setembro de 2012

Corra Forrest, corra!!!!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Preencher a solidão...

‎"De todos os que preenchem nossa solidão, são os livros os mais anárquicos, os mais instigantes. Leia, e seu silêncio ganhará voz".
Martha Medeiros

domingo, 15 de janeiro de 2012

Boletim Marmota 9

Dicas de livros e um convite para a manifestação Crueldade Nunca Mais

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

C'est la vie


Eram os primeiros minutos do passeio, fui inventar de fazer graça, o skate escapou dos meus meus pés sem habilidade e voou mansamente para a avenida Paulista... eis que um ônibus partiu-o ao meio... "C'est la vie"!!!!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O QUE A TV FAZ COM VOCÊ

sexta-feira, 8 de julho de 2011

ESPALHE LIVROS PELO MUNDO!

O que é BookCrossing?
É uma Biblioteca Mundial. É uma rede social inteligente e ativa. É uma celebração da literatura e um lugar onde livros ganham uma nova vida. BookCrossing é o ato de dar a um livro uma identidade única e, conforme o livro é passado de leitor a leitor, ele pode ser rastreado e assim unir seus leitores. Existem atualmente 941.682 BookCrossers e 8.090.191 livros viajando por 132 países. Nossa comunidade está transformando o mundo e tocando vidas de livro em livro.

Quem são os BookCrossers?
BookCrossers amam seus livros e amam lê-los. Eles tendem a ser as pessoas mais generosas, inovadoras, amigas do planeta, de bom coração, fantásticas, divertidas e educadas que você pode encontrar na face da Terra.

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CARAS, MAS VOLTE AO BLOG DA MARMOTA DEPOIS, HEIN?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Lições básicas sobre a arte de escrever. Capítulo 1 - Deixando-se fotografar com cara de pessoa culta

Olá aspirante a escritor de sucesso!

Responda rápido: o que todo escritor tem em comum? Qual é a atitude comum
tanto ao fanzineiro analfabeto funcional quanto ao autor que figura na
lista dos mais vendidos?

Se você respondeu que "ambos só escrevem lixo comercial" você errou feio!

Existe uma condição ainda mais básica do que essa.

É a foto com cara de inteligente, de preferência com a mão no queixo.

Não basta publicar um best-seller:
escritor que se preza tem quem sair na foto com a mãozinha no rosto.

Como se estivesse dizendo "Olhem para mim! Eu sou inteligente!
Eu escrevo mal mas meus livros vendem! Eu sou o Paulo Coelho!"





























sexta-feira, 27 de maio de 2011

Leia mais, muito mais!





sábado, 7 de maio de 2011

Dica de livro: "O escafandro e a borboleta"


Rara felicidade: um livro que se transforma em filme e ambos permanecem maravilhosos, independentemente de qual você consumirá primeiro!

Raro momento de sorte: narra-se a história (verídica) de um indivíduo que sofre um avc (o próprio encarrega-se de narrar) e a história não descamba para a pieguice.

Estimados leitores do blog da Marmota Despenteada, essa é uma dica de livro/filme que merece ser analisada com carinho por vocês. Estou falando de uma verdadeira obra-prima na sua mais nobre concepção.

Raro momento de sapiência arrogante: eu (Rafael Marmota) nunca tenho a pretensão de soar como o dono da verdade, mas em relação ao "escafandro e a borboleta" me vejo na obrigação de sacramentar, "este é um dos melhores livros que já li na minha vida".

Ficou curioso? Pode ir sem medo à livraria mais próxima e compre O escafandro.
Raro momento de dúvida: o livro ou o filme? Sinceramente, qualquer um deles.

domingo, 1 de maio de 2011

LIVROS QUE ABORDAM A LEITURA


Nos últimos meses venho desenvolvendo uma paranóia incontrolável:
comprar livros que abordem o próprio ato de ler como tema central.
O primeiro deles eu adquiri na última Bienal do Livro: "Como e Por que ler",
do teórico Harold Bloom. Somos guiados por Bloom através dos imprevisíveis
caminhos da leitura considerada "erudita", tarefa muito bem desempenhada
por esse que é um dos maiores críticos literários da atualidade.

Ricardo Piglia e seu "O último leitor" eu pedi de presente de amigo secreto,
mas ainda não fui capaz de desvendar os segredos dessa obra magnífica.
Chama a atenção logo de cara pela foto de capa: ninguém menos que
Che Guevara lendo sentado num galho de árvore, num raro intervalo que
a guerrilha lhe proporcionou.

"A arte de ler", escrito no começo do século passado pelo autor francês
Émile Faguet se propõe a discutir se os livros são realmente um desafio para poucos.

Seu homônimo escrito pela antropóloga igualmente francesa
Michèle Petit se mostra mais carregado pelas questões sociológicas,
a começar pelo subtítulo: "A arte de ler", ou "Como resistir à adversidade".
São ensaios teóricos acerca de como a literatura atua em países
subdesenvolvidos, principalmente os da nossa América Latina.

Deixei a obra-prima para o final: "O leitor comum", da maravilhosa Virginia Woolf.
Woolf disserta sobre o amor à literatura e sobre os escritores que ela considera
como sendo gênios máximos: Tolstói, Conrad, Defoe e outros tantos.

Tenho outros livros que enveredam-se lucidamente pelas alamedas da leitura,
mas por enquanto limito-me a indicar esses 5. Escreverei novamente sobre o tema em breve!

Boa leitura!














































segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dicas para Ler Mais e Melhor

O assunto “leitura” tem ocupado minha mente nos últimos tempos. Eu adoro ler, mas freqüentemente recebo e-mails de pessoas que lutam para ler e para gostar de ler. Por isso achei que poderia ser útil montar uma lista de dicas para ler mais e melhor. Espero que vocês considerem úteis.

Leia - Começamos com o óbvio: você precisa ler. Mostre-me uma pessoa que mudou o mundo e que gastou seu tempo assistindo televisão e eu te mostrarei mil que preferiram gastar seu tempo lendo. A menos que ler seja sua paixão, você precisa ser muito criterioso em separar tempo para ler. Você talvez precise se forçar a isso. Estabeleça um objetivo que seja razoável para você ("Vou ler três livros este ano" ou "Vou terminar este livro antes do fim do mês") e trabalhe para concretizá-lo. Separe tempo diariamente ou todas as semanas e tenha a certeza de que realmente irá pegar o livro durante esses momentos. Encontre um livro que trate de algum assunto de particular interesse para você. Você pode até achar benéfico encontrar um livro que parece interessante – um belo livro com uma capa atraente. Ler é uma experiência e a experiência começa com a aparência e a impressão que o livro causa. Portanto, encontre um livro que aparentemente vai te agradar e comece a lê-lo. E quando terminar, encontre outro e faça tudo novamente. E mais uma vez.

Leia Amplamente – Estou convencido de que uma das razões para que as pessoas não leiam mais do que lêem é que elas não variam suficientemente a sua leitura. Qualquer assunto, não importa quanto ele te interesse, pode começar a tornar-se árido se você focalizar toda sua atenção nele. Portanto, leia amplamente. Leia ficção e não-ficção, teologia e biografia, atualidades e história. Certamente você desejará focalizar a maior parte da sua leitura em uma área particular, e isso é saudável e bom. Mas assegure-se de variar sua dieta.

As próximas dicas serão postadas aqui no blog da Marmota aos poucos.

Texto extraído do site Bom Caminho.

Quem sou eu

Minha foto
Eu sou uma MARMOTA Corintiana. Avante Timão!